A amoreira (Morus sp.) é uma árvore
muito especial, da família botânica Moraceae – a mesma do gênero Ficus –
possui inúmeras propriedades terapêuticas relacionadas ao consumo de suas
folhas e frutas, alguns deles: anti-inflamatória, anti-oxidante, calmante,
cicatrizante, diurética, expectorante, hipoglicêmica, laxante e revigorante.
As amoras (os frutos) podem ser consumidas naturais ou
através de sucos, sorvetes, geleias, licores, vinhos, xaropes e vinagres. Uma
coisa é certa: essa frutinha é rica em água, açúcar e vitamina C.
Como tem alta concentração de cálcio e potássio,
serve respectivamente no combate à osteoporose e como tônico muscular (para
quem pratica esportes com frequência).
Árvores resistentes, germinam e crescem espontaneamente
por ter suas sementes dispersas pelo vento e por pássaros. Também podem ser
enraizadas a partir de estacas. É originária da China, pode atingir até 10 m de
altura, e as duas espécies mais conhecidas são a Morus nigra (amora-preta)
e a Morus alba (amora-branca). Na maioria das vezes são
árvores dióicas, produzindo flores de sexo masculino e feminino separados. Há
também a amora vermelha (Morus rubra). É facilmente encontrada também
nas ruas da cidade de São Paulo, e possivelmente em muitas cidades de todo o
mundo.
Um pé de amora é praticamente inconfundível, com
suas frutinhas doces, que mais parecem a cachos de uva em miniatura (que se
tornam roxo-escuros, quase pretos, quando maduros).
Vale dizer: é o território preferido do bicho-da-seda, que se alimenta de suas folhas e não de seus frutos (no caso, a amoreira-branca).
Vale dizer: é o território preferido do bicho-da-seda, que se alimenta de suas folhas e não de seus frutos (no caso, a amoreira-branca).
De crescimento rápido, esta árvore se adapta facilmente ao clima tropical (entenda-se por um lugar de temperatura amena a quente, com água disponível, solos profundos e ricos em matéria orgânica).
Existe
outro tipo de amora, mas que não e da mesma espécie da amora citada acima. É a amora
silvestre.
As amoras-silvestres (Rubus fruticosus L.) são os
frutos poliaquénios (frutos agregados) de arbustos (amoreira-silvestre) do
género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As
plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de
sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. São muitos os tipos do que é
vulgarmente designado como amora – incluindo muitas cultivares híbridas, com
mais de duas espécies ancestrais.
As silvas são compostas por longos caules curvos,
com acúleos curtos, levemente encurvados. Quando os caules contactam com o solo
desenvolvem, frequentemente, raízes laterais, dando origem a um novo pé de
silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie persistente, colonizando
vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das
primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As
suas folhas são simples ou compostas, frequentemente trifoliadas. As flores
brancas ou rosadas florescem de maio a agosto (no hemisfério norte), dando,
após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.
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