sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Amoreira

A amoreira (Morus sp.) é uma árvore muito especial, da família botânica Moraceae – a mesma do gênero Ficus – possui inúmeras propriedades terapêuticas relacionadas ao consumo de suas folhas e frutas, alguns deles: anti-inflamatória, anti-oxidante, calmante, cicatrizante, diurética, expectorante, hipoglicêmica, laxante e revigorante.

As amoras (os frutos) podem ser consumidas naturais ou através de sucos, sorvetes, geleias, licores, vinhos, xaropes e vinagres. Uma coisa é certa: essa frutinha é rica em água, açúcar e vitamina C.
Como tem alta concentração de cálcio e potássio, serve respectivamente no combate à osteoporose e como tônico muscular (para quem pratica esportes com frequência).

Árvores resistentes, germinam e crescem espontaneamente por ter suas sementes dispersas pelo vento e por pássaros. Também podem ser enraizadas a partir de estacas. É originária da China, pode atingir até 10 m de altura, e as duas espécies mais conhecidas são a Morus nigra (amora-preta) e a Morus alba (amora-branca). Na maioria das vezes são árvores dióicas, produzindo flores de sexo masculino e feminino separados. Há também a amora vermelha (Morus rubra). É facilmente encontrada também nas ruas da cidade de São Paulo, e possivelmente em muitas cidades de todo o mundo.

Um pé de amora é praticamente inconfundível, com suas frutinhas doces, que mais parecem a cachos de uva em miniatura (que se tornam roxo-escuros, quase pretos, quando maduros).
Vale dizer: é o território preferido do bicho-da-seda, que se alimenta de suas folhas e não de seus frutos (no caso, a amoreira-branca). 

De crescimento rápido, esta árvore se adapta facilmente ao clima tropical (entenda-se por um lugar de temperatura amena a quente, com água disponível, solos profundos e ricos em matéria orgânica).
 



Existe outro tipo de amora, mas que não e da mesma espécie da amora citada acima. É a amora silvestre.
As amoras-silvestres (Rubus fruticosus L.) são os frutos poliaquénios (frutos agregados) de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. São muitos os tipos do que é vulgarmente designado como amora – incluindo muitas cultivares híbridas, com mais de duas espécies ancestrais.


As silvas são compostas por longos caules curvos, com acúleos curtos, levemente encurvados. Quando os caules contactam com o solo desenvolvem, frequentemente, raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As suas folhas são simples ou compostas, frequentemente trifoliadas. As flores brancas ou rosadas florescem de maio a agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.




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