sábado, 20 de outubro de 2018

Framboesas

Aqui no Brasil existem basicamente três tipos de framboesas que se diferenciam entre si pela cor e pelo sabor e claro, pelo nome. Existem no entanto vários tipos de framboesas pelo mundo e pouco ou quase não são conhecidas aqui no nosso país.

A framboesa (Rubus idaeus L.), fruto da framboeseira, é uma pseudobaga e um fruto agregado, cujo sabor suave e adocicado é utilizado para diversas finalidades, como sorvetes, xaropes, geleias, licores e doces. É necessário que a framboeseira seja submetida a pelo menos 700 horas por ano a temperatura inferior a 7 °C para que a produção seja satisfatória.

Semelhante à amora-preta, com tamanho que raramente ultrapassa 20 milímetros, a framboesa se diferencia por ter fruto oco e coloração que varia do amarelo ao vermelho e negro. Rica em vitamina C possui sementes dotadas de fibras insolúveis, que são eficazes na prevenção da prisão de ventre.

Originária dos campos do centro e norte da Europa e de parte da Ásia, pertence à família das Rosáceas, a planta espinhosa pertence à família das Rosáceas, seu fruto é frequentemente confundido com a amora-preta, da qual se diferencia por ser oco. Delicada, suculenta, de sabor ligeiramente ácido, nasce de uma planta arbustiva, com caule ereto e ramos armados, cheios de espinhos, mas facilmente descartáveis. As folhas possuem de três a cinco folíolos e as flores são de cor branca.
Por possuir grande capacidade de propagação, as framboeseiras precisam ser desmanchadas e as mudas transplantadas para outro local a cada três ou quatro anos, para que a concorrência entre os ramos não afete a produção. Os frutos começam a aparecer um ano e meio após as mudas serem levadas para o local definitivo. Após a época de frutificação, deve-se fazer o desbaste das plantas, retirando-se todos os galhos que foram produzidos. O desponte (poda verde) deve ser feito quando as plantas atingirem entre 1,10 m e 1,20 m de altura.





A framboesa negra (Rubus niveus), também conhecida como raspberry-de-mysore e raspberry-do-morro é nativa do Himaláia e se adapta bem as condições subtropicais. É muito utilizada, fresca ou congelada, tal como em compotas e outros produtos que retém o sabor único e rico desta fruta.

Linda planta arbustiva nativa da Índia, produz grande quantidade de frutos muito belos quase o ano todo. De cor negra, com polpa vermelha escura, possui excelente sabor, muito agradável. Podem ser consumidos in-natura, sucos, geleias, doces e compotas.

Planta muito ornamental, possui bela folhagem e galhos de coloração branca. Planta com grande quantidade de espinhos nos galhos, sendo ótima para ser plantados junto a cercas, muros, alambrados ou até mesmo como cerca viva, fazendo papel protetivo. Pode ser cultivada facilmente em vasos.
De fácil cultivo, gosta de solos férteis e úmidos, com boa drenagem. Deve ser plantado a pleno sol ou meia sombra. Sempre que for necessário, seus galhos podem ser podados para controle de crescimento.






A framboesa silvestre (Rubus rosifolius), é uma pequena frutífera nativa do Brasil, que produz frutos de sabor muito agradável. Produz varias vezes ao ano, havendo maior intensidade de frutificação no período de Junho a Outubro. Seus frutos podem ser consumidos in-natura, sucos, geleias e sorvetes.
É um arbusto ereto com ramos secundários prostrados que enrosca-se na própria planta ou em outro apoio, atingindo 0,60 a 2 metros de altura formando touceiras densas. Possui raízes superficiais, que soltam grande quantidade de rebrotas em volta da planta original, formando enormes moitas desde que seja plantada em local adequado.

Espécie que gosta de solo fértil, com bastante húmus e matéria orgânica (restos de folhas e galhos podres), e aprecia solos com umidade constante, porém drenados. Deve ser plantada em locais que incida sol filtrado durante o dia todo, ou somente algumas poucas horas nos períodos da manhã ou da tarde.

Esta framboesa também é conhecida como moranguinho silvestre, o que acaba sendo errado, pois as framboesas legítimas, quando colhidas, deixam a mostra um interior oco no fruto de onde saiu seu cabo de sustentação, que fica fixado na planta.


A framboesa silvestre é adorada por pássaros e muito ornamental, soltando pequenas flores brancas em grande quantidade antes da frutificação. Pode ser plantada em vasos.




Siriguela

Hoje vou trazer um post sobre essa fruta pouco conhecida no Sul e Sudeste do Brasil, a siriguela ou ciriguela ou ainda seriguela. 

A siriguela (Spondias purpúrea), também conhecida como seriguela, ciriguela, ceriguela, ciroela ou jacote, é uma pequena fruta de cor amarela ou avermelhada, com casca fina e lisa, muito apreciada na região do Nordeste do Brasil. É uma fruta doce, saborosa e que é rica em carboidratos, cálcio, potássio, magnésio, ferro, vitamina C, vitamina B1 e em antioxidantes. É uma árvore de porte médio, podendo atingir até sete metros de altura. Suas folhas são perfumadas e lembram o aroma da aroeira e o formato também lembra essa outra árvore. Originária da América Central e América do Sul, é bastante comum na Região Nordeste do Brasil. 

siriguela é nativa do Brasil (Cerrado e Caatinga), do nível de mar até os 1.200 metros de altitude. Ocorre exemplares dessa árvore em cidades dos estados brasileiros de Rondônia, Goiás, do Tocantins, do Piauí, do Ceará, de Pernambuco, da Paraíba, do Paraná, do Maranhão, do Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, da Bahia, de São Paulo e do Espírito Santo, sendo utilizada no paisagismo. É ainda encontrada em todos os estados da Região Nordeste, e há diversos exemplares de cultivos dessa fruta vermelha em chácaras do Distrito Federal.  A região sul do estado do Ceará é hoje o maior produtor de siriguela do Brasil.

Sua frutificação se dá nos meses de outubro e novembro, sendo colhida entre os meses de dezembro e janeiro. Está adaptada a solos fracos e com baixa pluviosidade. É lavoura permanente e de uso pouco difundido. Não há utilização econômica senão para produção sazonal em pequenas plantações.

A siriguela dificilmente se propaga por sementes (caroço), sendo, geralmente, multiplicada por estacas com trinta a cinquenta centímetros de comprimento. A melhor época de plantio das estacas no semiárido nordestino brasileiro compreende, empiricamente, do início do mês de outubro até o início de novembro.

É de cor amarelada ou mesmo avermelhada quando maduro, com comprimento entre 2,5 e cinco centímetros. Pesa entre quinze e vinte gramas. A camada de polpa é fina, com cerca de três milímetros, com um caroço do tamanho de uma azeitona grande. É parecida com o cajá mas, ao contrário desse, é bastante doce.

O seu consumo é feito de diversas formas, desde in natura até na confecção de sucos, sorvetes e doces. É rica em carboidratos, cálcio, fósforo e ferro. Possui, ainda, vitaminas A, B e C. É eficaz contra anemia, inapetência (falta de apetite) e diminuição dos glóbulos brancos. 

O consumo de seriguela traz diversos benefícios, pois além de ser uma saborosa forma de diversificar o consumo de frutas, possui propriedades capazes de:

1. Provocar saciedade
A seriguela é rica em fibras, por isso, ajuda a provocar maior sensação de saciedade e diminuir a fome ao longo do dia e, por esse motivo, pode ser um aliado para o emagrecimento durante a dieta.
A ação da fibras no intestino também ajudam a regularizar o seu ritmo, evitando a prisão de ventre e diminuindo inchaço abdominal e formação de gases.

2. Dar energia
Por ser uma fruta doce, a seriguela é rica em carboidratos que são fonte de energia para realizar exercícios e as atividades do dia-a-dia. Por conter açúcares, deve ser consumida com moderação por pessoas diabéticas.

3. Prevenir o envelhecimento
A seriguela é rica em antioxidantes, como o betacaroteno e vitamina C, que são substâncias que evitam a formação de radicais livres no organismo, e desta forma, previne o envelhecimento celular e o aparecimento de doenças como câncer, Alzheimer, doenças cardíacas e aterosclerose. 
O consumo de alimentos antioxidantes também é um aliado para a beleza, pois ajuda a manter a pele, o cabelo e as unhas saudáveis.

4. Favorecer o equilíbrio do corpo e do sistema imune
Diversas vitaminas e minerais fazem parte da composição da seriguela, como Vitamina C, vitamina B1, cálcio, magnésio, potássio, fósforo e ferro, por isso, esta fruta ajuda a melhorar o funcionamento do organismo, ao regularizar a produção de enzimas e hormônios, permitir um bom funcionamento de órgãos como cérebro, coração, músculos, além de equilibrar o sistema imune. 

5. Hidratar 
A seriguela é uma fruta rica em água, por isso, o seu consumo ajuda a hidratar naturalmente o corpo, além de ser acompanhada de um efeito diurético.



Agora trago uma receita dessa deliciosa fruta tropical.


Doce/geleia de siriguela

Ingredientes:

900 g de siriguelas maduras;
250 g de açúcar;
1 maçã picadinha.

Preparo

Lave as seriguelas e deixe de molho em água clorada por 15 minutos. Escorra essa água e lave muito bem em água corrente.

Coloque as seriguelas em uma panela juntamente com a maçã cubra com água e leve para ferver até ficarem cozidas. Passe por uma peneira para retirar as sementes. Coloque o líquido que resultou (+ ou - 500 ml)  em uma panela e junte o açúcar e leve para cozinhar. Mexa até dissolver o açúcar e deixe cozinhar em fogo lento, mexendo de vez em quando, até dar o ponto de geleia.

Ponto de geleia: Coloque um pouco da geleia em um prato e deixe esfriar um pouco e faça um risco com o dedo, se permanecer o risco é porque está no ponto.


Sirva com torradas, bolachas salgadas ou amanteigadas.



                                                                            


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Bolo de mirtilo

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o mirtilo, trago uma receita muito fácil e deliciosa de bolo de mirtilo. Faça e comprove como fica muito bom.

Bolo de mirtilo

Ingredientes:
150 gramas de manteiga sem sal;
1 xícara (chá) de açúcar refinado;
3 claras;
3 gemas;
1 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo;
1 colher (sopa) de fermento em pó;
¼ colher (chá) de sal;
125 ml de leite;
1 xícara (chá) de mirtilos frescos;

1 colher (chá) de extrato de baunilha.   

Modo de Preparo
Pré-aqueça o forno a 180 °C, forre o fundo de uma forma de 20 cm de diâmetro com papel-manteiga, peneire e misture os ingredientes secos em uma vasilha: farinha, sal e o fermento em pó e misture o leite com a baunilha. Na batedeira coloque a manteiga com o açúcar e bata até obter um creme claro e fofo, de 3 a 4 minutos.  Adicione as gemas sem a pele e bata mais um pouco para incorporar. Em outra vasilha bata as claras em neve em picos firmes, alterne a adição dos secos e líquidos no creme de manteiga com as gemas, adicione 1/3 das claras batidas e incorpore bem, coloque o restante das claras e mexa delicadamente. Despeje a massa na forma e coloque os mirtilos por cima. Leve ao forno por aproximadamente 40 minutos.

Dica: envolva os mirtilos com farinha de trigo para que eles não fiquem no fundo da forma.





Mirtilo

Mirtilo

Conhecido também como mirtilos ou blueberry (em inglês), O Vaccinium myrtillus é um arbusto que pertence à família Ericaceae (família da azálea). As plantas são arbustos de pequeno porte nativos da Eurásia e que também crescem em sub-bosques das florestas temperadas na Europa. Existe também  o o mirtilo americano, uma espécie nativa da América do Norte. É uma planta arbustiva, e o fruto fruta pequeno (5-9 mm de diâmetro), de cor preta azulada, com muitas sementes pode ser consumido in natura ou em em müsli, geleias, doces, vinhos, bolos, panquecas, etc. Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos. O consumo diário indicado varia de 20 a 60 gramas por dia de frutos secos e de 160 a 480 miligramas de extrato em pó

O mirtilo já era um fruto utilizado pelo Homem desde o século XVI, principalmente devido às suas propriedades antioxidantes e antibacterianas. Esta pequena baga está no topo dos alimentos com maior teor de antioxidantes e é rico em fibra, vitaminas A, B e C e sais minerais.
Esta planta adapta-se bem ao clima temperado.


segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Expoflora



HOLAMBRA: Plantas e flores para todos os gostos e amores
A maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina, a Expoflora que chega à 37ª edição já está acontecendo atraindo a Holambra mais de 300 mil pessoas.
A Expoflora coloriu muito mais os jardins de seu amplo parque de 250 mil metros quadrados. O evento que iniciou em 24 de agosto e vai até 23 de setembro, acontece de sexta a domingo, das 9 às 19 horas.
Suas principais atrações são as de Arranjos Florais; a Mostra de Paisagismo; as Tradicionais Parada das Flores e Chuva de Pétalas; o Passeio Turístico por Holambra, as danças típicas; o Shopping das Flores e a culinária holandesa, além de parque de diversões.

Entrada / Ingressos
Os ingressos para a Expoflora custam R$ 48,00  na bilheteria, também podem ser adquiridos por meio de representantes  e pela internet. Crianças de até cinco anos, acompanhadas de adulto pagante, não pagam ingresso.


Mais informações pelos telefones  (19) 3802-1499,  (19) 98115-1294,  (19) 98114-9783,  (19) 98168-3600 e no site www.expoflora.com.br 


Holambra 
Holambra fica a cerca de 40 km de Campinas e cerca de 130 km da capital São Paulo.
O nome Holambra é a junção das palavras Holanda, América e Brasil. Trata-se de uma antiga colônia holandesa, hoje um município com cerca de 13 mil habitantes localizado na RMC (Região Metropolitana de Campinas) que responde por 50% de todo o comércio brasileiro de flores e de plantas ornamentais. Desde 2011, a cidade foi batizada de Capital Nacional das Flores.





domingo, 9 de setembro de 2018

Sorvete de amoras

Vou ensinar agora um sorvete delicioso de amoras, já que no último post foi sobre essa árvore que possui esses frutos maravilhosos. Então vamos à receita.

Sorvete de Amora

Ingredientes

1 pacote de suco em pó sabor amora;
1 lata de creme de leite;
1 lata de leite condensado;
6 colheres de sopa cheias de leite em pó;
500 ml de água filtrada;
1 colher (sopa) de pó de liga neutra;
1 colher (chá) de emulsificante;
2 xícaras (chá) de amoras frescas;
1/2 xícara de açúcar.

Modo de Preparo

No liquidificador bata a água com o suco em pó, o açúcar , o leite em pó e a liga neutra por 3 minutos.

Bata tudo em velocidade média por 5 minutos ou até que a mistura dobre de volume e vá aumentando a velocidade batendo no total por 12 minutos.

Leve a mistura em pote tampado ao congelador até quase congelar.

Retire, coloque a mistura na batedeira e acrescente o emulsificante, o creme de leite, e o leite condensado.

Distribua em potes para sorvete e leve ao congelador até que fique quase firme.
Retire, acrescente as amoras e misture com uma colher.

Leve ao congelador novamente até que fique bem firme.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Amoreira

A amoreira (Morus sp.) é uma árvore muito especial, da família botânica Moraceae – a mesma do gênero Ficus – possui inúmeras propriedades terapêuticas relacionadas ao consumo de suas folhas e frutas, alguns deles: anti-inflamatória, anti-oxidante, calmante, cicatrizante, diurética, expectorante, hipoglicêmica, laxante e revigorante.

As amoras (os frutos) podem ser consumidas naturais ou através de sucos, sorvetes, geleias, licores, vinhos, xaropes e vinagres. Uma coisa é certa: essa frutinha é rica em água, açúcar e vitamina C.
Como tem alta concentração de cálcio e potássio, serve respectivamente no combate à osteoporose e como tônico muscular (para quem pratica esportes com frequência).

Árvores resistentes, germinam e crescem espontaneamente por ter suas sementes dispersas pelo vento e por pássaros. Também podem ser enraizadas a partir de estacas. É originária da China, pode atingir até 10 m de altura, e as duas espécies mais conhecidas são a Morus nigra (amora-preta) e a Morus alba (amora-branca). Na maioria das vezes são árvores dióicas, produzindo flores de sexo masculino e feminino separados. Há também a amora vermelha (Morus rubra). É facilmente encontrada também nas ruas da cidade de São Paulo, e possivelmente em muitas cidades de todo o mundo.

Um pé de amora é praticamente inconfundível, com suas frutinhas doces, que mais parecem a cachos de uva em miniatura (que se tornam roxo-escuros, quase pretos, quando maduros).
Vale dizer: é o território preferido do bicho-da-seda, que se alimenta de suas folhas e não de seus frutos (no caso, a amoreira-branca). 

De crescimento rápido, esta árvore se adapta facilmente ao clima tropical (entenda-se por um lugar de temperatura amena a quente, com água disponível, solos profundos e ricos em matéria orgânica).
 



Existe outro tipo de amora, mas que não e da mesma espécie da amora citada acima. É a amora silvestre.
As amoras-silvestres (Rubus fruticosus L.) são os frutos poliaquénios (frutos agregados) de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. São muitos os tipos do que é vulgarmente designado como amora – incluindo muitas cultivares híbridas, com mais de duas espécies ancestrais.


As silvas são compostas por longos caules curvos, com acúleos curtos, levemente encurvados. Quando os caules contactam com o solo desenvolvem, frequentemente, raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As suas folhas são simples ou compostas, frequentemente trifoliadas. As flores brancas ou rosadas florescem de maio a agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.




Framboesas

Aqui no Brasil existem basicamente três tipos de framboesas que se diferenciam entre si pela cor e pelo sabor e claro, pelo nome. Existem n...